O vídeo produzido pela equipe do Tecmundo sobre a história da JBL já ultrapassou mais de 200 mil visualizações no Youtube, sendo curtido por mais de 20 mil pessoas, desde que foi publicado, em abril. Nele o jornalista Nilton Kleina revela os detalhes da marca fundada por James Bullough Lansing, hoje considerada uma das mais valiosas e populares da HARMAN.

Lansing era um grande especialista e um dos resultados do seu trabalho foi um conjunto de alto-falantes de múltiplas cornetas de alta fidelidade conhecido pelo nome de Shearer horn, sendo Douglas Shearer o executivo que fez a encomenda. Este sistema se tornou referência e virou um padrão de qualidade por alguns anos e, em 1937, levou um prêmio da academia de artes e ciências cinematográficas, a mesma do Oscar, por excelência técnica.

Outra curiosidade revelada no vídeo é que, na década de 50, a JBL faz uma parceria com a lendária marca de instrumentos musicais Fender, e o alto-falante de 15 polegadas D130F é colocado em amplificadores de guitarra da empresa, virando o equipamento favorito de músicos como Dick Dale e Jerry Garcia, do Grateful Dead. O festival de Woodstock também teve speakers da empresa e o produtor George Martin, dos Beatles, gostava tanto do sistema que levou ele pro Reino Unido.

Em 1969, Sidney Harman formaria a gigante do áudio HARMAN, que adquiriu a JBL e mantém a marca até hoje. O Tecmundo lembra que, em 1970, a JBL lançou a L100, o modelo de alto-falante mais vendido da história da empresa depois da aquisição, alavancando o faturamento da marca de forma absurda. As L100 ficaram tão marcadas na memória das pessoas que foram relançadas em 2018, numa versão retrô.

A inovação que fez o nome da JBL deu um salto significativo em 1982, quando ela se torna a primeira a adotar titânio em diafragmas de alta frequência pra melhorar qualidade dos equipamentos. “Um passo bem técnico que parece meio irrelevante, mas na verdade faz muita diferença”.

O vídeo também mostra que, no Brasil, a JBL ficou mais famosa a partir de 2010, quando comprou a fabricante nacional Selenium. “O público nacional abraçou com gosto as caixas de som portáteis, de fácil conectividade e relativamente acessíveis”. O setor de áudio automotivo também é forte por aqui, com a HARMAN que possui fábricas em Manaus e Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul.

“Mais recentemente, a JBL tá lidando com um problema complicado de pirataria: tem muita caixas de som com a logo deles sendo vendida por aí por um preço bem camarada, mas que é armadilha. Além de ser falso, é muito abaixo da qualidade original, então sempre fique de olho na hora de comprar”, conclui.